quarta-feira, 18 de abril de 2007

Curiosidade :. P.21

Aôa pissual! Voltei..
Esse é um post diferente do usual. Não fui eu quem escreveu! É só uma curiosidade que achei interessante e engraçada.

Preciso me retratar tb sobre o último post, e confessar que não é meu o texto. É. Sorry!! Desculpe a decepção... eu esqueci de dar o devido crédito à seu dono, Pedro Bial!

Prometo que não faço mais isso! ; D

Vamos ao texto:

Abandonaram os indicadores

Há mais linhas de telefones celulares do que habitantes na Europa. Os níveis mais altos estao em Luxemburgo, onde a penetraçao é de 171%. Aqui na Espanha, sao 104 celulares para cada 100 pessoas. Com o mercado saturado, as empresas investem em planos e modelos especiais para crianças e adolescentes. Uma pesquisa recente da Comunidade de Madrid mostrou que 7% da populaçao entre 10 e 14 anos é dependente do celular e que 11% até mesmo mente para conseguir mais créditos.

Mais do que falar ao telefone, essa turminha escreve. Mensagens de texto, mais baratas que ligaçoes, sao a forma preferida de comunicaçao por celular. A mudança no comportamento gera alteraçoes no corpo. De tanto usar o polegar para teclar - e para passar horas jogando nos consoles de videogame - o dedo fica mais musculoso e ágil do que o normal. É por isso que a nova geraçao já está conhecida como a 'geraçao polegar'.

Para sobreviver no mundo digital, a 'geraçao polegar' está aprendendo a utilizar indistintamente os dedos das maos direita e esquerda. Esses ambidestros usam ainda seus polegares para tocar a campainha, chamar o elevador, teclar em telefones fixos, apertar os botoes do microondas... Enfim, fazer coisas que antes se fazia com o dedo indicador.

Segundo fisioterapeutas da CEU, uma universidade espanhola, os polegares deveriam servir apenas para movimentos de oposiçao e a distorçao pode causar efeitos colaterais, como tendinite e síndrome do túnel do carpo. Já os neuropsicólogos da mesma instituiçao dizem que quanto mais agilidade, mais conexoes entre os neurônios. O fato é que mais uma vez o corpo humano se rende ao meio ambiente.

Se isso acontece aqui na Europa, imagine no Japao, onde a tecnologia 'é' o meio ambiente. Parece que lá já existem competiçoes de velocidade digital, nas quais os ginastas do polegar chegam a teclar até 100 palavras por minuto em seus celulares. Os fisioterapeutas japoneses devem estar com os consultórios lotados ;- ).

Por Débora Serra, em Barcelona

terça-feira, 3 de abril de 2007

Mude :. P.20

Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!